Como tirar manchas do rosto de maneira segura, de acordo com uma médica
Deixar a pele mais uniforme pode ser um desafio. Por isso, uma dermatologista conta como tirar manchas do rosto com atenção e cuidado
29/11/2023
Dignas de atenção especial e acompanhamento com profissionais, uma dermatologista explica como tirar manchas do rosto de maneira segura e explica possíveis tratamentos
Uma das queixas mais frequentes no consultório de dermatologia são as manchas na pele. Elas podem ter origens e características diversas e, por isso, seus tratamentos também podem ter diferenças significativas.
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Como tirar manchas do rosto de maneira segura
Queixas frequentes no consultório de dermatologia, as manchas na pele têm origens diversas e, por isso, merecem sempre atenção do médico dermatologista no tratamento e prescrição de uma rotina.
Paula Sanchez, médica, explica um pouco do que são estas questões. “Elas são desordens de pigmentação, que podem ficar mais claras ou mais escuras que a pele ao redor, ou ainda terem aspecto mais avermelhado. Em geral, elas não têm relevo, há apenas alteração de coloração”.
As manchas em tons acastanhados são especialmente comuns e têm origens diversas, como explica a dermatologista. “Elas podem ser causadas pela associação de fatores como exposição solar, predisposição genética, medicamentos, alterações hormonais, envelhecimento e inflamações na pele como picadas de insetos e alergia”. São tipos de manchas castanhas:
- Melasma: “tipo de mancha acastanhada, que ocorre mais comumente na face, principalmente nas bochechas, testa e acima dos lábios. Também pode ser de ocorrência extra facial, em braços, pescoço e colo. Não há uma única causa definida, mas está relacionado a alterações hormonais como gravidez e, principalmente, à exposição solar;
- Sardas: “as efélides são as chamadas sardas, e têm um componente genético importante, costumando escurecer quando há exposição solar”;
- Melanose: “as melanoses, ou lentigos solares, costumam ser manchas pequenas, redondas e bem delimitadas relacionadas à exposição solar e ao processo de envelhecimento;
- Hipercromias: “pós-inflamatórias, são causadas pela pigmentação que o corpo produz em resposta a uma inflamação como uma picada de inseto, um machucado ou uma alergia;
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Como tratar manchas: melasmas, melanoses e lesões
“Os tratamentos das manchas variam, mas sempre compreendem orientações de proteção contra raios ultravioleta (UVA e UVB) e à luz visível”. A médica reforça também o quanto o cuidado diário, com protetores solares, é essencial. “A proteção contra a luz visível ocorre principalmente através dos filtros solares físicos, sendo que os de melhor cosmética costumam ser os com cor. Já a proteção contra os raios UVB é relacionada ao FPS e contra os raios UVA ao PPD, cujo valor deve ser mínimo 1/3 do FPS.”
Melasma
“Para quem tem Melasma, o tratamento é utilizar roupas, chapéus, bonés, óculos escuros, sombrinhas e guarda-sóis”.
A médica também conta que alguns ativos específicos têm ação em manchas, além de, claro, procedimentos em consultórios. “As terapias disponíveis são o uso de produtos tópicos como nicotinamida, ácido tranexâmico, arbutin, ácido kójico, tretinoína e hidroquinona. Dentre os procedimentos mais realizados estão o microagulhamento, os peelings e aplicações de lasers”.
Melanoses
“Já as efélides e as melanoses são manchas que respondem melhor aos procedimentos dermatológicos. Mas, o tratamento com cremes clareadores ajuda muito a uniformizar a coloração da pele e deixá-la mais luminosa”.
Manchas pós-inflamatórias
Paula comenta que este tipo de mancha pode desaparecer naturalmente, mas que trazer ativos uniformizadores, pode ter um efeito ainda melhor na cicatrização. “Elas muitas vezes melhoram com o passar do tempo, mas em alguns casos, precisam de tratamento que também consiste na associação com os clareadores já citados acima – nicotinamida, ácido tranexâmico, etc.