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Por dentro do ativo: ácido tranexâmico
O expert Amilton Macedo nos explicou como funciona o ácido tranexâmico, ativo que oferece benefícios para a saúde e aparência da pele
16/05/2024
Um dos ativos poderosos para o tratamento de pele, o ácido tranexâmico é facilmente encontrado em diversos produtos cosméticos como séruns e cremes ou remédio via oral – prescrito por dermatologistas.
Em uma bate papo com o expert e dermatologista Amilton Macedo, descobrimos mais a fundo como o ácido atua na pele e quais os métodos de uso. Confira!
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Por dentro do ativo: ácido tranexâmico
O ácido tranexâmico auxilia no tratamento de hiperpigmentação pós-inflamatória e melasma
O que é o ácido tranexâmico?
Segundo o Dr. Amilton Macedo, o ácido tranexâmico é um medicamento utilizado para neutralizar o sistema de fibrinólise – em outras palavras, ajuda a parar a quebra de coágulos no corpo. O ácido tranexâmico faz isso bloqueando a formação de uma substância chamada plasmina, que dissolve os coágulos.
Originalmente, o ácido tranexâmico foi usado para tratar problemas vasculares. No entanto, ao reduzir a ativação da plasmina, ele também reduz a inflamação e a produção de melanina na pele. Que auxilia no tratamento de hiperpigmentação pós-inflamatória e melasma.
Quais os benefícios de usar o ácido tranexâmico?
O dermatologista cita os três principais tratamentos que o ácido tranexâmico atua e auxilia com melhoras positivas, onde pode ser utilizado por via oral e principalmente via tópica:
- Tratamento para melasma: ajuda a reduzir a pigmentação excessiva na pele causada pelo melasma;
- Hiperpigmentação pós-inflamatória: auxilia na redução da pigmentação decorrente de inflamações na pele, como acne ou lesões.
- Cicatrizes de acne: pode ajudar a clarear cicatrizes escuras em decorrência da acne.
Existem contraindicações de uso?
Antes de iniciar o uso do ácido, compartilhe e investigue junto ao seu dermatologista o seu histórico de saúde. Dr. Amilton nos indicou alguns dos casos em que, se você tiver, é contraindicado o uso do ácido tranexâmico:
- Histórico de trombose ou coagulação intravascular disseminada (CIVD): devido ao potencial de aumento do risco de trombose, o ácido tranexâmico geralmente não é recomendado para pessoas com histórico dessas condições.;
- Doença renal: o ácido tranexâmico pode aumentar o risco de complicações em pessoas com disfunção renal, portanto, é necessário precaução ao usar este medicamento nesses pacientes;
- Histórico de eventos tromboembólicos: pessoas com histórico de eventos tromboembólicos, como AVC ou ataque cardíaco, geralmente não devem usar ácido tranexâmico devido ao risco aumentado de complicações trombóticas.
Como usar o ácido tranexâmico
Antes de usar, converse com seu dermatologista
1. Posso usar de maneira contínua?
Não! O expert indica que o uso deve ter pausas e ser reavaliado sempre em conjunto com o seu dermatologista, principalmente para avaliar possíveis alterações da medicação no corpo.
“Você tem que utilizar de uma a duas vezes ao dia e a cada 30/45 dias, ser reavaliado pelo dermatologista. Tanto tópico como sistêmico (via oral) não pode ser utilizado de maneira contínua. Por exemplo, você utiliza dois meses, para um pouco um pouco e a gente avalia novamente”, explica o dermatologista
2. Pode ser usado em conjunto com outros ácidos?
“Ele pode sim ser utilizado com outros ácidos, inclusive até na mesma fórmula, tá? Com outras substâncias clareadoras e com outros ácidos, não tem problema”, indica Amilton.
Importante sempre avaliar com cautela o uso de outros ácidos em conjunto, avalie o seu caso sempre com um dermatologista de confiança e utilize apenas os produtos necessários para a sua pele.
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O novo sérum facial ISDIN Isdinceutics Melaclear Advanced apresenta fórmula inovadora, enriquecida com ácido tranexâmico e o complexo spot corretor. O conjunto de ativos atua em todas as fases de aparecimento das hiperpigmentações – como o melasma -, reduzindo e prevenindo o aparecimento de novas marcas escuras na pele.
Os resultados são notáveis a partir de 2 semanas de uso, com uma redução de 63% das marcas escuras na pele em apenas 3 meses. Além disso, melhora a luminosidade, a textura e a uniformidade da pele.
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Segundo a SBD-SP, as manchas de cor amarronzada que recobrem partes do rosto, como buço, testa e bochechas, estão entre as queixas mais comuns nos consultórios dermatológicos. Em pesquisa realizada pela Unesp, a estimativa é de que o melasma acometa de 15% a 35% das mulheres brasileiras.
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