5 perguntas sobre estrias

Elas são marcas nada agradáveis na pele e geralmente surgem nas pernas, costas, barriga, seios. Vem ver como lidar.

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Estrias são lesões causadas na pele por estiramento excessivo. “A pele, quando sofre um estiramento repentino, se rompe, causando essas marcas”, explica a esteticista e cosmetóloga Flavia Medeiros. Isso é muito comum na adolescência, o chamado “estirão de crescimento”.

1 Hidratar é um tipo de prevenção?

“Sim. A hidratação é uma forma importante de prevenção, pois em uma pele ressecada há mais facilidade para haver o rompimento e causar as estrias”, fala a esteticista.

2 Retinóides podem ajudar? Como e em que casos funcionam?

“Retinóides são substâncias naturais ou sintéticas da vitamina A. Têm como função estimular a produção de células da pele e colágeno. Portanto, são importantes para o tratamento de estrias. No caso de estrias, esse ativo não age na prevenção. Mas quando a estria surge, o retinóide tem papel importante no tratamento.”

3 E os lasers? Também tratam as estrias?

“O laser tem função parecida com o retinóide. Estimula a produção de colágeno e células da pele. Porém, sua forma de ação é diferente. O laser de baixa potência estimula a produção de colágeno, liberando uma energia nos fibroblastos (células que produzem colágeno), fazendo com que sua produção aumente. Laser de alta potência causa microlesões que estimularão a produção do colágeno e, consequente, melhoram a aparência das estrias.”

4 Microagulhamento com radiofrequência é mais uma alternativa de tratamento?

“Microagulhamento também tem função de causar lesão, que tem como resultado final o processo de cicatrização e regeneração do tecido, produzindo colágeno para repor nessa pele estirada. A radiofrequência tem a função de estimular, de forma muito parecida com o laser, a produção de colágeno. Radiofrequência, quando utilizada em temperatura de até 39°C tem essa função mais bem elaborada.”

5 Autobronzeador ajuda a disfarçar?

“Autobronzeador disfarça, porém não trata. Vai esconder, mascarar o problema. Pode ser uma boa alternativa enquanto elas insistem em aparecer, durante o tratamento.”

 

 

- Por Karina Hollo