Motivos que levam à queda do cabelo

Investigamos as causas da queda dos fios. Afinal, conhecer o inimigo é a melhor tática para vencê-lo!

03/01/2018

Há poucos problemas que deixem uma mulher de cabelo em pé – ou no chão – como a queda. Você começa a ver que precisa dar mais e mais voltas no elástico para fazer o rabo de cavalo, tem até medo de olhar o chão do boxe, varrer a casa… Calma. Resolvemos investigar as causas da queda de cabelo.

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Por quê?

Ha várias causas para a queda de cabelo. “Há fatores externos e internos, relacionados ou não a problemas sistêmicos”, fala a dermatologista Patricia Nakahodo. Estresse e ansiedade podem contribuir com a queda, mas também podem ser consequências de outros problemas de sáude — que também podem causar a queda.

É fase?

“Devemos lembrar, no entanto, que cada um dos fios passa por fases do crescimento”, alerta a médica. Em outras palavras, todo fio vai cair. “Porém, normalmente, no mesmo local, nascerá um novo fio.” E o tempo de cada fase pode variar de pessoa a pessoa. “Portanto, quando a pessoa tem uma fase de crescimento, anágena, do fio mais longa, o cabelo costuma ter comprimento maior. Já as que têm fase anágena mais curta, geralmente não conseguem ter fios tão compridos.”

Cai, cai

A fase de queda se chama telógena. “Os fios podem ficar por uns dois meses nesta etapa. Eles já estão ‘fadados’ à queda. Por isso que os tratamentos não costumam surtir efeito em menos de dois meses”, fala Patricia.

Cada caso, um caso

A dermato explica que há fatores que interferem em cada fase ou em mais de uma delas. “Na fase telógena, o mais comum são os eflúvios por trocas dos fios. Traumas externos por arrancamento, quebra dos fios por uso exagerado de produtos químicos e excesso de calor também são comuns.”

A raiz do problema

Doenças no couro cabeludo também podem ser causas de queda de cabelo. “Algumas inclusive irreversíveis, como no caso das alopecias cicatriciais”, diz ela. O exame clínico dermatológico normalmente sugere um diagnóstico. “Porém, eventualmente, necessitamos de exames complementares.” E o tratamento pode ser tópico, sistêmicos ou até infiltrativo.